Lançamento
Descubra o que é e para que serve a dipirona e saiba seus benefícios para aliviar dores e a febre. E mais: entenda sua indicação de uso!
Publicado em: 11/12/2024 - Atualizado em: 26/09/2025
Entender para que serve dipirona e como esse medicamento age no corpo é fundamental para compreender seu efeito no alívio de dores e febre1.
Isso porque, apesar de ser um dos remédios de maior consumo no Brasil e em outros países, muitas pessoas desconhecem o funcionamento desse analgésico e antitérmico tão popular 1.
Inclusive, a dipirona não é eficaz apenas para dores comuns do dia a dia, como dor de cabeça ou nas articulações, mas também pode reduzir a febre e o desconforto que gripes e resfriados causam 1,2.
Com uma ação rápida, começa a aliviar os sintomas entre 30 e 60 minutos após a ingestão. Logo, é uma opção prática para quem busca conforto sem complicações 1,2.
Neste artigo, você vai descobrir para que serve dipirona, como atua no organismo, quais tipos de dor e febre ajuda a aliviar e os cuidados necessários ao utilizá-la.
Continue a leitura para entender melhor sobre esse medicamento e saber como tirar o máximo proveito de seus efeitos de forma segura e eficaz. Boa leitura!
Resumo
Conteúdos relacionados
A dipirona, também conhecida como metamizol, é um medicamento analgésico e antipirético com leve efeito anti-inflamatório, classificado como AINE (anti-inflamatório não esteroide). Em geral, ajuda a aliviar dores leves a moderadas no corpo, como dores de cabeça, musculares ou de ouvido, e auxilia na redução da febre 1,2.
Por sua ação rápida e eficácia comprovada, é um dos medicamentos mais utilizados no Brasil e em outros países 1,2.
A popularidade da dipirona se deve à facilidade de absorção pelo organismo, o que proporciona alívio entre 30 e 60 minutos após a ingestão. É possível usá-la tanto em dores agudas quanto em quadros crônicos, sempre conforme a orientação médica e as informações da bula. Além disso, está disponível sem receita médica, o que torna seu acesso mais fácil 1,2.
O medicamento tem longa história no mercado farmacêutico: foi desenvolvida em 1921, com comercialização no Brasil a partir de 1922. Pertencente à família das pirazolonas, uma das substâncias analgésicas mais antigas criadas por meio de síntese química. Graças à sua eficácia e perfil de segurança, se mantém relevante até hoje 3.
Após compreender para que serve a dipirona, saiba como o princípio ativo funciona no corpo.
Quando você ingere dipirona em comprimido, o organismo metaboliza a substância e a transforma em diferentes compostos ativos, como o 4-metilaminoantipirina (MAA) 1,2.
Esses metabólitos atuam diretamente no sistema nervoso, com o bloqueio da transmissão dos sinais de dor ao cérebro. Assim, ao inibir a entrada de cálcio e diminuir os níveis de AMP nas terminações nervosas, promovem a redução da inflamação 1,2.
Como resultado, ocorre a neutralização dos receptores cerebrais que desencadeiam a sensação de dor. Logo, o indivíduo sente um alívio eficiente e rápido do desconforto 1.
Saber para que serve a dipirona envolve compreender quais tipos de dores o medicamento pode aliviar 1,3,4:
Um detalhe importante é que a dipirona serve para que os efeitos das enxaquecas com aura sejam minimizados. Afinal, além de aliviar a dor de cabeça, o princípio ativo colabora para diminuir sintomas relacionados, como a alta sensibilidade à luz e ao som 1.
Leia também: Principais tipos de cefaleia, sintomas e como tratar cada um
A dipirona é um dos analgésicos mais utilizados no Brasil e em outros países há décadas, e não é por acaso. Desde os anos 1990, mantém-se entre os medicamentos que as pessoas mais compram para aliviar dores leves a moderadas. Em 1994, por exemplo, produtos como Neosaldina, que contêm dipirona, estavam entre os 20 remédios mais comercializados no país 3.
Estudos demonstram sua eficácia no tratamento de dores variadas. No caso de dores pós-operatórias, a ingestão de 1 grama do medicamento três vezes ao dia se mostrou mais eficiente do que o diclofenaco 1. Ou seja, é um dado que demonstra, na prática, para que serve a dipirona e como age de forma rápida e efetiva para reduzir o desconforto 1.
Além da eficácia comprovada, a dipirona se destaca pela segurança. Pesquisas aprofundadas e avaliações da Anvisa confirmam que o componente apresenta uma boa relação risco-benefício, muitas vezes mais favorável do que outros analgésicos e antipiréticos disponíveis no mercado 4.
Portanto, trata-se de um medicamento confiável para quem busca alívio da dor de forma segura e eficiente 1.
A dipirona é anti-inflamatório e alivia dores leves a moderadas, como dores de cabeça, enxaquecas com aura, musculares, nos ouvidos, dentes, cólicas, articulações e dores pós-operatórias. Também é eficaz contra febres e desconfortos associados a gripes, resfriados ou traumas. Seu efeito rápido proporciona alívio significativo em cerca de 30 a 60 minutos 1-3.
Sim, a dipirona é eficaz para dor de cabeça e enxaqueca. Isso porque, no caso de cefaleias, atua no bloqueio da sensibilização das terminações de um nervo que estimula a inflamação no cérebro e gera crises fortes de dor 1.
E dados de diversas pesquisas confirmam a eficácia da dipirona para diversos tipos de dor de cabeça. No tratamento de cefaleia tensional, por exemplo, 1 grama de dipirona se mostrou mais eficaz do que 1 grama de ácido acetilsalicílico (AAS) 1.
Sim, a dipirona é anti-inflamatório, além de atuar como analgésico e antipirético. Apesar de seu efeito ser leve, recebe a classificação como um AINE (anti-inflamatório não esteroide), o que significa que ajuda a reduzir inflamações, controlar a dor e baixar a febre de forma eficaz 1,2.
Não é recomendável tomar dipirona diariamente sem orientação médica. O uso frequente pode aumentar o risco de efeitos adversos, como alterações no sangue ou sobrecarga em órgãos, como fígado e rins. Sempre siga a dose indicada na bula ou pelo profissional de saúde e utilize o medicamento apenas quando necessário para dor ou febre 1,2.
Sim, pois doses acima do recomendado podem causar efeitos colaterais graves, como reações alérgicas, alterações no sangue, queda da pressão, tontura, sonolência e, em casos extremos, problemas respiratórios. Portanto, é fundamental seguir a orientação médica ou a indicação de dose que consta na bula. Esse cuidado ajuda a evitar riscos e garantir que o medicamento seja seguro e eficaz 1,2.
Com o uso adequado, a dipirona apresenta baixo risco de causar problemas no fígado ou nos rins. No entanto, o uso prolongado ou em doses elevadas pode sobrecarregar esses órgãos, o que torna essencial respeitar a dose recomendada e consultar um médico em caso de uso contínuo 1,2.
A sonolência não é um efeito comum, mas algumas pessoas podem sentir leve cansaço ou sensação de relaxamento após o uso. Se o sintoma for intenso ou persistente, é importante procurar orientação médica e evitar atividades que exijam atenção, como dirigir 1.
É preciso ter cautela. No caso de Neosaldina DIP, por exemplo, a recomendação é apenas para adultos e jovens acima de 15 anos. Para crianças menores, é essencial consultar um pediatra, que poderá indicar a dose correta ou alternativa segura, como dipirona gotas 5.
Pessoas com histórico de alergia à dipirona ou a qualquer componente do medicamento não devem tomar dipirona. Pacientes com problemas graves de fígado, rins ou sangue, além de gestantes no último trimestre, também devem evitar o uso sem orientação médica. Consultar um profissional de saúde é essencial para evitar riscos e efeitos adversos 1,2.
Em geral, pessoas com pressão alta podem usar dipirona com cautela. Embora a dipirona não seja um medicamento contraindicado especificamente para hipertensos, é fundamental seguir orientação médica, pois o excesso ou associação com outros remédios pode afetar a pressão arterial ou interagir com tratamentos em andamento 1,2.
Combinar dipirona com outros analgésicos requer orientação médica. Afinal, misturar medicamentos sem supervisão pode aumentar os riscos de efeitos colaterais ou interações prejudiciais. Um profissional de saúde pode indicar combinações seguras ou ajustes de dose se necessário 1,2.
Sim, a dipirona para febre funciona e é amplamente utilizada por sua ação antipirética rápida e eficaz. Após a ingestão, o medicamento age no bloqueio de substâncias no sistema nervoso central que estimulam a elevação da temperatura corporal. Dessa forma, proporciona alívio do mal-estar associado à febre em cerca de 30 a 60 minutos 1-3.
A recomendação sobre como tomar dipirona para febre depende da apresentação e da idade do paciente, mas, no caso da Neosaldina DIP, que contém 1 g de dipirona, a dose indicada para adultos e adolescentes acima de 15 anos é de ½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia. Sempre siga a orientação médica ou as instruções da bula para garantir o uso seguro e eficaz 5.
Sim, Neosaldina DIP serve para febre. Afinal, sua formulação com 1 g de dipirona potencializa os efeitos analgésicos e antipiréticos, portanto, oferece uma ação rápida e eficaz contra sintomas de mal-estar e febre 5.
A dipirona mais forte está disponível em medicamentos como Neosaldina DIP, que apresentam maior concentração do princípio ativo. O remédio apresenta 1 grama de dipirona monoidratada, que oferece efeito analgésico e antipirético mais rápido e potente, especialmente no caso de dores intensas ou febres altas, conforme a prescrição médica 1-3,5.
A dipirona começa a atuar no organismo entre 30 e 60 minutos após a ingestão. O tempo exato pode variar conforme o metabolismo, a idade e a condição física de cada pessoa, mas normalmente o alívio da dor e da febre ocorre dentro desse período 1,2.
Você deve tomar Neosaldina DIP quando sentir dores ou apresentar quadro febril. O medicamento tem 1 grama de dipirona, que é anti-inflamatório, e potencializa sua ação analgésica e antitérmica. A recomendação de consumo é para adultos e adolescentes acima de 15 anos, de ½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia 5.
Agora que você já sabe para que serve a dipirona, confira mais sobre Neosaldina DIP e encontre o alívio necessário para quando a dor de cabeça aparecer!
Neosaldina DIP. Comprimido. Dipirona monoidratada. MS 1.7817.0912 Indicações: analgésico e antitérmico. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2025.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.
Lançamento
Lançamento
Status OPcache:
bool(false)