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Será que a dipirona é analgésico? Entenda para que serve esse ativo farmacológico e saiba quando é indicado tomar esse tipo de remédio para alívio da dor.
Publicado em: 05/08/2025 - Atualizado em: 05/08/2025
Também conhecida como metamizol, a dipirona é analgésico e antitérmico não opioide. Ou seja, é um fármaco indicado para alívio da dor e controle da febre. No Brasil, está entre os remédios mais utilizados dessa categoria, preferido em aproximadamente 32% dos casos 1.
Apesar de dominar o mercado, você pode desconhecer fatores cruciais do mecanismo de ação e como tomar esse remédio, principalmente em relação ao uso da dipirona para a dor de cabeça. Afinal, cefaleias e enxaquecas afetam cerca de 95% dos brasileiros pelo menos uma vez na vida 1,2.
Neste post, você pode tirar suas dúvidas sobre como o metamizol age no organismo, quando esse tratamento é indicado e como tomar a Neosaldina DIP, sua aliada para alívio rápido da dor.
Continue a leitura!
Resumo
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A dipirona, ou metamizol, é um composto farmacológico derivado da pirazolona. Bastante utilizado no Brasil, costuma ser classificado como anti-inflamatório não esteroide (AINE), mas o seu mecanismo de ação é diferente dos AINEs. Na realidade, é um tipo de analgésico não opioide, com mínimo efeito anti-inflamatório 1,4.
Historicamente, a família da pirazolona está entre os medicamentos mais antigos do ramo farmacêutico, cuja descoberta ocorreu em 1884. Desde então, novas derivações foram sintetizadas e introduzidas no mercado 1.
Em geral, o ativo é considerado seguro e, em muitos países, está na lista dos remédios de venda livre, que não necessitam de prescrição médica para a compra 1.
Sim, a dipirona é analgésico. Quando ingerida por comprimido, o corpo absorve cerca de 85% da substância. Depois de processada pelo organismo, age na parte periférica do sistema nervoso e ajuda a bloquear os receptores que transmitem a sensação de dor 1.
A ação central e o mecanismo ativo ajudam a explicar efeitos que complementam os benefícios do medicamento para a dor, como potencial antiemético, antiespasmódico e de controle da fotofobia 1.
Além disso, é um antipirético bastante eficaz, com diminuição da temperatura superior ao que se observa em outros fármacos comuns, como o ibuprofeno e o paracetamol 1.
Você pode tomar dipirona para dor de cabeça, já que o efeito analgésico do medicamento é eficaz e promove um alívio rápido para esse tipo de desconforto. No entanto, lembre-se de que é importante ler a bula do medicamento antes de tomar e procurar ajuda médica para cuidar da saúde, especialmente se esse mal-estar é recorrente 1-4.
O tratamento da cefaleia também requer os seguintes cuidados 4:
Agora que já sabe que a dipirona é analgésico, antitérmico e antiespasmódico, veja para que serve e quando esse tipo de medicamento é mais utilizado:
Com baixa toxicidade e alta eficácia, a dipirona é usada para aliviar quadros de dor aguda. Nesses casos, o desconforto tem início súbito e duração limitada 1,3,4.
Assim, o papel do analgésico é diminuir o incômodo da lesão e dar tempo para que o próprio organismo recupere os tecidos lesionados ou afetados por doenças autolimitadas 1,3.
Entre os principais exemplos de quadros agudos para os quais a dipirona pode ser indicada, destacam-se 1,4:
O pós-operatório pode causar mal-estar generalizado e comprometer o conforto do paciente durante o período de recuperação. A dipirona serve para aliviar essa dor e é uma boa alternativa aos opioides mais comuns, que são mais fortes e têm um índice elevado de reações adversas como náusea, vômito e sedação, por exemplo 1,4.
Conforme mencionado, além do efeito analgésico, o metamizol é um antipirético (antitérmico) bastante eficaz. Segundo estudos, pode apresentar desempenho superior a outros fármacos com essa função, principalmente em relação ao potencial de reduzir a temperatura corporal e o tempo para início da ação 1,4.
Apesar de não ser um medicamento de uso contínuo, a dipirona pode auxiliar no manejo de episódios de dores crônicas. Um exemplo clássico desse cenário é a sua aplicação no alívio de crises de enxaqueca 1,4.
Por combinar ação central e periférica, pode reduzir a intensidade da dor latejante e reduzir a duração dos acessos 1.
O efeito antiespasmódico da dipirona permite que o medicamento com esse ativo possa ser usado no tratamento de cólicas e espasmos musculares que afetam os músculos lisos no trato urinário e região abdominal 1,4.
Dessa forma, pode auxiliar nos seguintes tratamentos 1,4:
Sim, Neosaldina tem dipirona em todas as versões do medicamento, que incluem 5-8:
Para aproveitar que a dipirona é analgésico, a posologia de Neosaldina DIP— que contém 1 g de dipirona monoidratada— varia de ½ a 1 comprimido, até 4 vezes ao dia. Ou seja, se uma dose for insuficiente ou a dor retornar, pode repetir o procedimento, desde que respeite o limite diário máximo de 4 comprimidos 6.
Para tirar suas dúvidas de como tomar Neosaldina DIP, basta consultar a bula ou visitar a página do produto na nossa loja online!
Neosaldina. Comprimido revestido. dipirona, mucato de isometepteno, cafeína. Indicações: analgésico e antiespasmódico para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça, incluindo enxaqueca ou para o tratamento de cólicas. MS 1.7817.0899. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Neosaldina DIP. Comprimidos.dipirona monoidratada. Indicações: analgésico e antitérmico. MS 1.7817.0912. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Neosaldina® Muscular. Comprimido revestido. dipirona monoidratada + citrato de orfenadrina + cafeína. M.S. 1.7817.0977. Indicações: é indicada no alívio da dor associada a contraturas musculares, incluindo dor de cabeça tensional. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Neosaldina® Muscular Max. Comprimido revestido. dipirona monoidratada + citrato de orfenadrina + cafeína. M.S. 1.7817.0975 Indicações:é indicado no alívio da dor associada a contraturas musculares, incluindo dor de cabeça tensional. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Junho/2025.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.
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