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Sensibilidade à luz, dor pulsante e náuseas? Pode ser crise de enxaqueca. Entenda os sintomas, causas, como aliviar e os diferentes tipos dessa condição.
Publicado em: 20/09/2023 - Atualizado em: 08/07/2025
A dor começa de um lado da cabeça e pulsa como um tambor descompassado. Aos poucos, a claridade machuca, os sons incomodam e até a pele parece mais sensível. Quem já enfrentou uma crise de enxaqueca conhece bem esse cenário – um desconforto que não se limita à dor, mas afeta a rotina, o humor e a produtividade.
Apesar de atingir cerca de 15% da população global e ser uma das condições neurológicas mais incapacitantes, segundo a Organização Mundial da Saúde, a enxaqueca ainda causa dúvidas. Inclusive, muitas pessoas seguem sem diagnóstico ou tratamento adequado 1.
A seguir, você confere o que está por trás da enxaqueca, desde as causas e sintomas até os principais tipos e como cada um afeta o dia a dia.
Resumo
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A enxaqueca é uma doença multifatorial crônica, caracterizada por uma dor pulsante/latejante em um dos lados da cabeça. Quando a dor aparece, é chamada de crise de enxaqueca, e pode durar de horas a vários dias, um incômodo que alterna entre moderado e intenso 2.
Basicamente, a enxaqueca é um dos mais de 100 tipos de dores de cabeça que existem 3. Nesse caso, é uma cefaleia primária, ou seja, que não está relacionada a nenhuma outra questão de saúde – o desconforto é o próprio problema 2.
A enxaqueca não é uma condição única e pode se manifestar de maneiras diferentes, com sintomas variados e durações distintas. Entre os principais tipos de enxaqueca, estão 6:
A seguir, entenda mais sobre cada um.
É o tipo mais comum e, geralmente, o primeiro a surgir. A dor aparece de forma unilateral (em um lado da cabeça), com intensidade moderada a forte, e costuma ser pulsante 6.
Além disso, pode vir acompanhada de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz (fotofobia), ao som e a cheiros fortes. A crise de enxaqueca sem aura costuma durar de 4 a 72 horas e tende a piorar com esforço físico, como subir escadas ou caminhar 6.
Antes da dor de cabeça, o paciente apresenta sintomas neurológicos temporários, chamados de aura. Esses sinais surgem de forma gradual e duram entre 20 e 60 minutos. Os mais comuns são 6:
Após esse período, a dor costuma se instalar e pode durar horas ou dias 6.
Esse tipo se caracteriza pela frequência elevada das crises, que podem ocorrer por 15 dias ou mais ao mês durante pelo menos três meses seguidos. A dor varia de leve a intensa e nem sempre vem com todos os sintomas típicos da enxaqueca, como dor pulsante nas laterais da cabeça 6.
É comum o paciente alternar dias com dor forte e outros com incômodo leve, o que dificulta o diagnóstico. A enxaqueca crônica costuma impactar diretamente a qualidade de vida e requer tratamento específico e de longo prazo 6.
A enxaqueca menstrual afeta mulheres, principalmente durante o período pré-menstrual ou nos primeiros dias da menstruação. Em geral, tem relação com as oscilações hormonais, em especial à queda do estrogênio 6.
As crises tendem a ser mais intensas, duradouras e menos responsivas aos medicamentos tradicionais. Algumas pacientes só apresentam enxaqueca nesse período do ciclo, enquanto outras percebem um agravamento das crises já existentes 6.
Também conhecida como “enxaqueca silenciosa”, apresenta os sintomas típicos da aura (alterações visuais, dormência, dificuldade de fala), mas sem a dor de cabeça 6.
De acordo com o paciente, é possível confundi-la com outras condições neurológicas, como AVC ou epilepsia, portanto, o diagnóstico correto é essencial 6.
Mesmo sem dor, esse tipo de enxaqueca merece atenção e acompanhamento médico 6.
Menos conhecida, essa variante tem relação com distúrbios do equilíbrio. Os episódios incluem vertigem, tontura, sensação de flutuar, náuseas intensas e desconforto com movimentos bruscos da cabeça 6.
Em alguns casos, a dor de cabeça não aparece – o principal sintoma é a instabilidade corporal. Além disso, algumas pessoas podem confundi-la com labirintite, mas a diferença está na repetição dos sintomas e no possível histórico de enxaqueca clássica 6.
Descobrir o que causa a crise de enxaqueca é desafiador, principalmente porque existem muitos fatores associados ao quadro e cada pessoa pode desenvolver um “gatilho” específico 4.
No geral, acredita-se que as principais causas da enxaqueca são: 4
Entre os sintomas mais comuns durante uma crise de enxaqueca, estão 2:
Também é importante saber que o desconforto nem sempre vem acompanhado de todos os sintomas. Em certos casos, uma pessoa pode ter crises de aura com pouca ou nenhuma dor de cabeça 2.
As crises de enxaqueca podem durar de 4 a 72 horas. Ou seja, o sintoma pode persistir por até 3 dias. Normalmente, devido à gravidade dos sintomas, a doença pode ser incapacitante e impedir que o paciente siga sua rotina e faça suas atividades diárias 5.
Em geral, o diagnóstico médico acontece após o paciente relatar os sintomas e a frequência das crises 2.
Essa etapa é fundamental para descobrir se é enxaqueca, outro tipo de cefaleia ou um problema de saúde diferente com sintomas similares 2.
Seu médico pode solicitar exames de imagem, como a ressonância magnética, em caso de outras suspeitas ou sinais de alerta (idade avançada, alterações no padrão da dor e histórico familiar) 2.
Existem diversos tratamentos para enxaqueca, mas eliminar os gatilhos é o principal 2.
São chamados de gatilhos os comportamentos ou alimentos que estão associados aos quadros de dor. Por exemplo: se a pessoa sente o incômodo sempre após comer chocolate, esse pode ser um estímulo para a dor. Portanto, evitá-lo pode ajudar a reduzir as crises.
Além disso, o médico pode recomendar um remédio forte para enxaqueca que pode ser tanto para aliviar a dor como para preveni-la (nos casos de enxaqueca crônica) 2.
Outras abordagens que costumam proporcionar resultados interessantes são a aplicação da toxina botulínica e o uso de aparelhos neuromoduladores 2.
Expor-se aos gatilhos pode aumentar a frequência, duração e intensidade da dor.
É importante lembrar que esses estímulos variam de pessoa para pessoa. Ou seja, o que pode provocar a dor em um conhecido não terá necessariamente o mesmo efeito em você.
Logo, é fundamental documentar as crises e seus possíveis fatores desencadeantes.
Em geral, os estímulos mais comuns são 2,4:
Saber como aliviar crise forte de enxaqueca envolve agir rapidamente para reduzir o desconforto. O ideal é buscar um ambiente calmo, escuro e silencioso, longe de barulhos, luzes fortes e cheiros intensos 7.
Deitar com os olhos fechados e aplicar uma compressa fria na testa pode ajudar a amenizar a dor e relaxar a musculatura. Também é essencial evitar o uso excessivo de telas. Se possível, tente descansar ou dormir, pois o repouso tende a diminuir a intensidade da crise. Manter-se hidratado e respeitar os sinais do corpo fazem diferença nesse momento 7.
Um remédio forte para enxaqueca que seu médico pode indicar é Neosaldina DIP, que contém 1g de dipirona em sua formulação e ação potente contra a dor. Após a administração, o medicamento age em poucos minutos e alivia o sintoma de forma eficaz 8.
A posologia do Neosaldina DIP pode variar de acordo com a orientação médica, mas o uso mais comum é de ½ a 1 comprimido, até 4 vezes ao dia. Caso o efeito do medicamento passe ou a dor persista, o ideal é tomar a próxima dose com intervalo de 6 a 8 horas 8.
Por ser um medicamento de uso oral, você deve ingeri-lo com água e nunca ultrapassar a quantidade recomendada. Apesar de ser um analgésico de venda livre, o uso prolongado ou em excesso pode causar efeitos indesejados. Portanto, é fundamental seguir as orientações do seu médico ou farmacêutico 8.
Agora que você já sabe como tomar Neosaldina DIP, aproveite para saber mais na página oficial do medicamento.
Neosaldina DIP. Comprimido. dipirona monoidratada. MS 1.7817.0912 Indicações: analgésico e antitérmico. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Maio/2025.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.
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