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Entenda qual é a dipirona mais forte contra a dor e febre conforme sua concentração e formas de consumo, como comprimido, gotas e injetável.
Publicado em: 19/09/2025 - Atualizado em: 05/11/2025
Tanto a dipirona mais forte quanto a com menor concentração atuam de forma similar no organismo, seja qual for a forma de uso, como comprimido, líquido ou injetável. ¹, ²
Isso porque essa substância, chamada cientificamente de metamizol, apresenta propriedades analgésicas e antipiréticas. Alguns estudos adicionam uma pequena ação espasmolítica e anti-inflamatória. Logo, faz parte dos AINEs (anti-inflamatórios não esteroides). ¹, ²
De venda livre, isenta de prescrição médica, a dipirona é o analgésico mais consumido pelos brasileiros e representa cerca de 30% da preferência entre a categoria para dores e febre. ¹
Porém, é comum que as pessoas sintam dúvidas sobre qual é a dipirona mais forte, sua diferença para outros remédios similares (como o paracetamol) e quantos graus é febre. Para esclarecer essas questões, aproveite este texto e aprenda!
Resumo:
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A dipirona é um analgésico com ação antitérmica que alivia dores e febre por meio do bloqueio de transmissões nervosas na região do cérebro que regula a temperatura do corpo e a sensação de dor. 1, 2
Seus metabólitos, provenientes da quebra das moléculas no organismo, impedem a entrada de cálcio e reduzem os níveis de AMP cíclico nos nervos cerebrais que atuam sobre a inflamação. 1, 2
Em outras palavras, os analgésicos bloqueiam a produção de prostaglandinas, substâncias que causam dor leve a moderada, e ajudam na dilatação dos vasos sanguíneos e no aumento da passagem de substâncias pelos vasos (permeabilidade vascular). 1-3
Por isso, contribuem para diminuir diversos tipos de dores, como cefaleias, enxaquecas, musculares, nos ouvidos, dor de dente e dores pós-operatórias. 1-3
Em caso de um quadro mais doloroso, indica-se o uso em intervalos fixos para manter o efeito do remédio no organismo enquanto o corpo se recupera. ²
A dipirona mais forte é a que apresenta maior quantidade da substância em uma dose, como a de 1 grama. Assim como outros medicamentos, está disponível em diferentes níveis de concentração, como as mais baixas para crianças e as de 500 mg e 1 g para adultos e adolescentes acima de 15 anos. 1-3
Outra questão relevante quando falamos sobre a dipirona é a diferenciação das formas de consumo. Afinal, o remédio está disponível em variados formatos, como comprimidos, ampolas, supositórios, gotas, xarope e injetáveis. 3-5
Entenda abaixo a diferença entre as formas de consumo.
Uma das formas mais conhecidas e vendidas de dipirona é em comprimidos. Afinal, a via oral é mais prática, acessível e conveniente. ⁵
Entretanto, o tempo médio de ação no organismo, apesar de ser rápido, demora mais do que outras formas de ingestão, como gotas e injetável. ⁵
Isso porque é necessário um período para o organismo absorver o medicamento. Esse processo se inicia pela boca e o estômago, mas geralmente a absorção ocorre no intestino delgado e no fígado antes de chegar à corrente sanguínea e ao local da dor. ⁵
Já a via injetável, como o nome indica, é quando a pessoa recebe a medicação por injeção, que, no caso da dipirona, é intravenosa (na veia). Outras formas de administração de injetáveis podem ser subcutânea (sob a pele), intramuscular (no músculo) e intratecal (ao redor da medula espinhal). ⁵
No caso da injeção intravenosa de dipirona, trata-se da via com absorção e efeito mais rápido no organismo, já que a substância chega imediatamente ao sangue. ⁵
A forma em gotas atua mais rápido, pois é mais facilmente digerível do que o comprimido, por exemplo. Porém, em relação à injetável, fica em segundo lugar no tempo de absorção pelo organismo. ⁶
Os medicamentos líquidos têm um tempo médio de absorção de um a quatro minutos, enquanto os comprimidos, de 20 a 30 minutos. ⁶
Pacientes com dificuldade de engolir, como crianças e idosos, usam geralmente a versão em gotas para facilitar o consumo. ⁶
Estudos apontaram que a dipirona se mostrou mais eficaz do que o paracetamol e até mesmo do que o ácido acetilsalicílico (AAS) no alívio de cefaleias do tipo tensional e dores pós-operatórias. Devido à sua eficácia, esse analgésico é a primeira escolha para aliviar dores leves a moderadas no Brasil. 1, 3
O paracetamol é um analgésico com ação antitérmica que combate dores leves a moderadas e febre. Atua por meio da ativação de receptores de um complexo sistema de neurotransmissores associados à dor, mudanças emocionais e hipertermia. ³
Já a dipirona também é um analgésico e antitérmico para aliviar dores leves a moderadas. Como falamos, age no bloqueio das transmissões nervosas em regiões do cérebro que promovem a sensação de dor e a alteração da temperatura corporal. ³
Uma pesquisa com pacientes submetidos à extração de dentes (terceiros molares inclusos) apontou que a eficácia analgésica de 500 mg de dipirona foi maior do que a do paracetamol de 750 mg no controle da dor. ³
Além disso, outro estudo com pacientes com cefaleia tensional verificou a maior eficácia no alívio da dor de cabeça com 1 grama de dipirona do que com 1 grama de ácido acetilsalicílico (AAS). ¹
A dipirona mais forte é aquela que contém maior concentração da substância em cada dose. Nesse caso, é a dipirona de 1 grama, que você geralmente encontra em forma de comprimido, como Neosaldina DIP. Em caso de internações clínicas, a indicação é a versão injetável por ter absorção mais rápida. 7
Em adultos, a temperatura média do corpo varia entre 36,1 °C e 37,2 °C. Quando a medição ultrapassa 37,8 °C, já pode ser considerada febre. Valores entre 37,3 °C e 37,7 °C geralmente indicam estado febril ou febre baixa, que pode estar associada a infecções leves, esforço físico ou alterações hormonais. 1, 5
Febres mais altas, acima de 38,5 °C, geralmente sinalizam a presença de processos infecciosos mais significativos ou inflamatórios, exigindo maior atenção. 1, 5
Já temperaturas muito elevadas, como acima de 40 °C, configuram febre alta e devem ser tratadas como urgência médica, pois podem gerar complicações graves para o organismo. 1, 5
O uso da dipirona para febre é muito comum, pois tem efeito antipirético comprovado. Em geral, é considerada segura quando utilizada nas doses corretas e por períodos curtos. A apresentação de maior concentração, como a de 1 g, pode ser prescrita em situações específicas, mas deve sempre respeitar a orientação médica para evitar riscos de efeitos adversos. 2, 4
É fundamental seguir a posologia indicada, levando em conta idade, peso corporal e condição clínica do paciente. A dipirona não deve ser usada em pessoas com alergia conhecida à substância ou em alguns quadros de doenças hematológicas raras. 2, 4
A Neosaldina DIP serve para febre, pois contém dipirona monoidratada em sua formulação. O medicamento é indicado principalmente para o alívio de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, cólica e dores musculares. 7
Neosaldina DIP deve ser usada com cautela e sempre conforme orientação médica. 7
A dipirona deve ser usada na gravidez com cautela e somente sob orientação médica. Em doses mais fortes (como comprimidos de 1 g), o risco aumenta, especialmente no terceiro trimestre, quando pode causar complicações para o bebê. 7
O uso só é considerado em casos realmente necessários, quando os benefícios superam os riscos. 7
Conforme a bula de Neosaldina DIP, que contém 1 grama de dipirona em sua fórmula, a recomendação de uso é adulto e pediátrico acima de 15 anos, de 1 comprimido até 4 vezes ao dia. ⁷
Caso uma única dose não alivie totalmente a dor, tome o remédio em intervalos fixos, sem ultrapassar a dosagem máxima diária. ⁷
Então, em caso de dor ou febre, conte com Neosaldina DIP, sempre sob orientação profissional.
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Neosaldina DIP. Comprimido. Dipirona monoidratada. MS 1.7817.0912. Indicações: analgésico e antitérmico. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Setembro/2025.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.
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