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Escoliose: causas, sintomas, tipos e tratamentos para a coluna

Publicado em: 22/09/2025 - Atualizado em: 05/11/2025

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Entender o que causa escoliose e como essa condição pode impactar a vida de quem sofre com o problema é fundamental. Afinal, a alteração da coluna, que se caracteriza por uma curvatura lateral, nem sempre apresenta sintomas evidentes no início, mas pode evoluir e gerar desconforto, alterações posturais e, em alguns casos, dores significativas 1-3.

É comum que pais, adolescentes e adultos procurem informações sobre prevenção, tratamento e acompanhamento adequado, pois o quadro pode se manifestar de formas diferentes e exigir abordagens específicas para cada situação 1-3.

Ao longo deste artigo, você vai compreender em detalhes os tipos de escoliose, seus sintomas, impactos e opções de manejo, além de estratégias para aliviar possíveis dores associadas à condição.

Resumo

  • Escoliose é a curvatura lateral da coluna que pode surgir sem causa definida ou associada a fatores congênitos, neuromusculares ou degenerativos 1,2.
  • A forma idiopática é a mais comum, especialmente em adolescentes, e pode exigir acompanhamento com coletes ou fisioterapia 1,2.
  • A congênita resulta de malformações nas vértebras desde o nascimento e pode necessitar de cirurgia precoce 1,2.
  • Nem todo tipo causa dor, mas curvaturas graves podem gerar desconforto, rigidez e fadiga muscular 1,2.
  • Alterações visíveis incluem ombros e quadris assimétricos, postura inclinada e, em casos graves, impactos respiratórios ou cardíacos 1,2.
  • O tratamento medicamentoso envolve analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, sempre com orientação médica 1-3.

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Quais são os tipos de escoliose?

Existem diferentes formas da doença, que podem variar em relação à idade de início, causa e gravidade. Entre os principais tipos, destacam-se 1,2:

  1. Idiopática;
  2. Congênita;
  3. Neuromuscular;
  4. Degenerativa;
  5. Estrutural e não estrutural.

Saiba mais!

1. Idiopática

A idiopática é a forma mais comum e representa cerca de 80% dos casos em adolescentes. A condição se caracteriza por uma curvatura lateral da coluna, que surge sem uma causa identificável, geralmente durante o período de crescimento acelerado da puberdade 1-3.

Embora muitas vezes seja leve e não cause dor, é fundamental o acompanhamento médico regular, pois a curvatura pode progredir com o tempo e exigir intervenções, como uso de coletes ortopédicos ou, em casos mais graves, cirurgia 1,2.

Além disso, exercícios específicos e fisioterapia podem ajudar a manter a mobilidade e prevenir complicações 1,2.

2. Congênita

Essa forma surge devido a malformações que ocorrem durante o desenvolvimento fetal. As vértebras podem se formar parcialmente, fundir-se ou apresentar alterações estruturais que causam a curvatura da coluna desde o nascimento 1,2.

A gravidade varia de acordo com a extensão da alteração, e alguns casos exigem intervenção cirúrgica precoce para evitar deformidades severas e problemas respiratórios ou cardíacos associados. O acompanhamento constante é essencial para monitorar o crescimento e a progressão da curva 1,2.

3. Neuromuscular

A neuromuscular tem relação com doenças que afetam os músculos ou nervos, como paralisia cerebral, distrofias musculares ou lesões medulares. Nessas condições, o controle muscular inadequado provoca desequilíbrios que resultam em curvaturas na coluna 1,2.

Essa forma tende a progredir rapidamente e, além de fisioterapia intensiva, pode necessitar de dispositivos de suporte, como coletes, ou até mesmo cirurgia em casos graves 1,2.

O tratamento visa corrigir a curvatura e também melhorar a postura, a mobilidade e a qualidade de vida do paciente 1,2.

4. Degenerativa

A degenerativa é mais comum em adultos e idosos e surge como consequência do desgaste natural da coluna, inclusive em discos intervertebrais e articulações facetárias 1,2.

Esse tipo de escoliose pode causar dor crônica nas costas, rigidez, fadiga muscular e limitação de movimentos. Osteoartrite, osteoporose e histórico de lesões na coluna são fatores que aumentam o risco de desenvolvimento dessa condição 1,2.

O tratamento envolve fisioterapia, exercícios de fortalecimento, ajustes posturais e, em casos mais severos, medicamentos ou cirurgia para aliviar sintomas e prevenir complicações 1,2.

5. Estrutural e não estrutural

Quando estrutural, apresenta uma curvatura fixa da coluna, geralmente progressiva, que ocorre devido a alterações nos ossos ou tecidos da coluna. Não é possível corrigir somente com ajustes posturais e a condição tende a permanecer ao longo do tempo, o que exige acompanhamento constante 1,2.

Já o quadro não estrutural é temporário e ocorre devido a fatores externos, como diferenças no comprimento das pernas, inflamações ou posturas inadequadas prolongadas 1,2.

O que causa escoliose?

O quadro pode surgir por diferentes razões e nem sempre é possível identificar uma causa única. Entre os fatores mais comuns estão 1,2:

  • malformações na coluna presentes desde o nascimento;
  • doenças que afetam músculos e nervos, como paralisia cerebral ou distrofia muscular;
  • desgaste natural da coluna;
  • artrose;
  • osteoporose.

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento?

Além das causas principais, alguns fatores podem influenciar o desenvolvimento da escoliose, como predisposição genética, crescimento rápido na adolescência, desequilíbrios musculares e posturas inadequadas prolongadas 1,2.

Portanto, observar sinais de curvatura, assimetria nos ombros ou cintura e diferença na altura dos quadris pode ajudar na identificação precoce e permitir intervenções mais eficazes 1,2.

A escoliose dói?

A escoliose dói, porém, em alguns casos não causa dor, especialmente em crianças e adolescentes com curvaturas leves. No entanto, em casos mais severos ou quando a condição evolui, é comum sentir 1,2:

  • desconforto na região das costas ou ombros;
  • rigidez muscular;
  • fadiga após longos períodos em pé ou sentado;
  • dor irradiada para quadris ou pernas.

A intensidade e a frequência da dor variam conforme o tipo, a gravidade da curvatura e o impacto nos músculos e ligamentos adjacentes.

Como fica uma pessoa que tem escoliose?

O impacto no corpo depende do grau da curvatura e da idade do paciente. Entre as alterações mais comuns estão 1,2:

  • ombros e quadris assimétricos;
  • cintura desnivelada;
  • curvaturas visíveis da coluna ao olhar de lado ou de costas;
  • inclinação da postura para frente ou para um dos lados.

Em casos graves, pode haver alterações respiratórias e cardíacas, já que a deformidade pode afetar a caixa torácica. No dia a dia, atividades simples podem se tornar desconfortáveis, o que reforça a importância do acompanhamento médico contínuo 1,2.

Qual remédio para dor na coluna tomar?

O tratamento medicamentoso da dor na coluna requer a orientação de um médico e depende da intensidade e causa da dor. As classes de medicamentos mais utilizadas incluem 1-3:

  • analgésicos simples: como paracetamol, para alívio de dores leves a moderadas;
  • anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): como ibuprofeno e naproxeno, para reduzir inflamação e dor muscular ou articular;
  • relaxantes musculares: ajudam a diminuir espasmos e tensão na região afetada;
  • analgésicos combinados ou de ação prolongada: em casos de dor persistente, conforme prescrição médica.

Lembre-se de que o uso desses medicamentos requer acompanhamento médico, que vai orientar sobre as doses e o tempo de uso, além de combinar com fisioterapia, exercícios posturais e cuidados diários 1-3.

Como vimos, trata-se de uma condição complexa, que exige atenção para detecção precoce, acompanhamento regular e cuidados multidisciplinares 1-3.

Reconhecer os sinais, entender os tipos de escoliose e adotar práticas de prevenção e tratamento é essencial para minimizar complicações e melhorar a qualidade de vida 1-3.

Para saber mais sobre saúde e encontrar dicas práticas para aliviar dores, confira mais conteúdos no blog de Neosaldina® e mantenha-se informado sobre cuidados essenciais para seu bem-estar.

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Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.

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