Enxaqueca vestibular: entenda causas, sintomas e tratamentos

Você já sentiu tontura intensa acompanhada de dor de cabeça, como se tudo ao redor girasse sem parar? Essa sensação pode ser mais do que apenas um mal-estar passageiro e representar um quadro de enxaqueca vestibular, que, embora ainda pouco conhecida, afeta muitas pessoas.

Essa condição, que afeta aproximadamente 1% da população mundial dos países industrializados ocidentais, une dois mundos: o das dores de cabeça debilitantes e o dos distúrbios do equilíbrio ¹.

Ou seja, não se trata apenas de uma enxaqueca comum, nem de uma simples vertigem. É um distúrbio neurológico que envolve o sistema vestibular, responsável pelo nosso senso de equilíbrio, e pode desencadear crises de tontura, náuseas e sensibilidade ao movimento ^1,2.

Neste artigo, você vai entender o que causa enxaqueca vestibular (ou migrânea), como identificar os sintomas e, principalmente, como aliviar esse desconforto com estratégias eficazes. Boa leitura!

Resumo

• A migrânea vestibular é uma condição neurológica que combina sintomas de enxaqueca com distúrbios do equilíbrio, como vertigem e tontura ¹.
• A vertigem se deve a uma alteração na forma como o cérebro interpreta os sinais de movimento e equilíbrio ³.
• Os principais gatilhos incluem estresse, alterações hormonais, privação de sono, jejum prolongado e estímulos sensoriais intensos ^1,2.
• Os sintomas vão de tontura e desequilíbrio até náuseas, dor de cabeça pulsátil, visão turva e sensação de desorientação ^1,2.
• O tratamento pode envolver repouso, hidratação, técnicas de relaxamento e uso de medicamentos como Neosaldina®  ^1,2,4.

Conteúdo relacionado

• Cefaleia e enxaqueca são a mesma coisa?
• Enxaqueca: uma das mais temidas dores de cabeça
• 5 motivos comuns para sua dor de cabeça aparecer

O que é enxaqueca vestibular?

A enxaqueca ou migrânea vestibular é uma condição neurológica caracterizada pela presença de sintomas vestibulares, como vertigem, desequilíbrio e tontura, que ocorrem associados ou não a uma dor de cabeça do tipo enxaqueca. É uma variação da enxaqueca tradicional, mas que afeta também o sistema responsável pela nossa orientação espacial e equilíbrio corporal ^1,2.

Embora o nome sugira uma relação direta com o labirinto (estrutura do ouvido interno), na verdade, a causa está relacionada a alterações no cérebro e na forma como interpreta os sinais que os sentidos enviam ^1,2.

Assim, quem sofre com essa enxaqueca pode ter crises com ou sem dor de cabeça, e os episódios de vertigem podem durar minutos ou até dias, além de variar bastante de pessoa para pessoa ^1,2.

Qual é a causa da vertigem?

A vertigem é aquela sensação de que o ambiente está girando, mas não se trata de uma doença. No caso da migrânea vestibular, é um sintoma que surge devido a uma alteração na forma como o cérebro processa os sinais de movimento e equilíbrio ³.

Durante uma crise de enxaqueca, essa “desorganização” pode afetar o sistema vestibular e gerar confusão sensorial e tontura intensa. Ou seja, a vertigem na enxaqueca tem origem neurológica, diferente da vertigem que problemas no ouvido interno podem causar ^1,2.

Em resumo, é como se o cérebro interpretasse de forma errada os estímulos que recebe dos olhos, ouvidos e músculos, o que causa a sensação de movimento mesmo quando estamos parados ^1,2.

O que causa enxaqueca vestibular?

Diversos fatores podem desencadear ou agravar a enxaqueca vestibular. Entre os principais, destacam-se ^1,2:

• alterações hormonais, especialmente em mulheres;
• estresse físico ou emocional prolongado;
• privação de sono ou sono de má qualidade;
• alimentação inadequada ou jejum prolongado;
• mudanças climáticas ou exposição à luz intensa;
• cheiros fortes ou ruídos excessivos;
• histórico familiar de enxaqueca;
• distúrbios neurológicos ou metabólicos associados.

Quais são os sintomas de enxaqueca vestibular?

A migrânea vestibular se manifesta por meio de sintomas que podem variar em intensidade e duração. Entre os mais comuns, estão ^1,2:

• sensação de tontura ou vertigem;
• desequilíbrio ao andar ou se movimentar;
• náuseas ou vômitos durante a crise;
• hipersensibilidade à luz (fotofobia), som e movimento;
• dor de cabeça pulsátil (presente em alguns casos);
• visão turva ou com aura visual;
• pressão ou desconforto na cabeça;
• sensação de flutuação ou desorientação.

Esses sintomas podem surgir de forma isolada ou combinada, e duram de minutos até várias horas. Em alguns casos, a pessoa não sente dor de cabeça, apenas os sinais vestibulares, o que dificulta o reconhecimento da condição como uma enxaqueca ^1,2.

A recorrência e a intensidade dos episódios impactam significativamente o dia a dia do paciente e, inclusive, prejudicam tarefas simples, como dirigir, trabalhar ou até caminhar ^1,2.

Agora que você já conhece os sintomas de enxaqueca vestibular, veja dicas de alívio!

Como aliviar a enxaqueca? Dicas práticas!

Saber como aliviar a enxaqueca é essencial para lidar com a crise imediatamente. Portanto, se você sofre com quadros de dor, considere ^1,2:

• descansar em um ambiente escuro e silencioso, pois ajuda a reduzir estímulos sensoriais que agravam a crise;
• aplicar compressas frias na testa, o que pode aliviar a dor de cabeça e a sensação de pressão;
• manter-se em repouso pode amenizar a tontura, portanto, evite movimentos bruscos durante as crises;
• beber bastante água, pois a desidratação pode ser um fator agravante para as dores;
• controlar o estresse com meditação, yoga ou respiração profunda;
• usar medicamentos apropriados, como analgésicos, anti-inflamatórios e triptanos.

Neosaldina, por exemplo, é um remédio com ação analgésica e antiespasmódica que pode auxiliar no alívio da dor durante crises de enxaqueca ⁴.

Existe tratamento para enxaqueca ou migrânea vestibular?

Sim, existe tratamento para a migrânea vestibular! Porém, é fundamental avaliar cada caso individualmente, analisar a frequência e intensidade das crises, além das condições clínicas do paciente ^1,2.

Entre as opções mais eficazes, estão ^1,2:

• uso de medicamentos preventivos, como betabloqueadores, antidepressivos e anticonvulsivantes, prescritos pelo médico;
• medicamentos de alívio durante as crises, como antieméticos, analgésicos ou triptanos;
• terapias alternativas, como fisioterapia vestibular, acupuntura e técnicas de relaxamento;
• mudanças no estilo de vida, com alimentação equilibrada, sono regular e controle do estresse.

FAQ

O que provoca enxaqueca ou migrânea vestibular?

Diversos gatilhos podem provocar um quadro de migrânea vestibular, como estresse, alterações hormonais, jejum prolongado, privação de sono, exposição a estímulos sensoriais intensos (como luz, som ou cheiros) e predisposição genética ^1,2.

Qual a diferença entre labirintite e vertigem?

Labirintite é uma inflamação do labirinto (estrutura do ouvido interno), que causa vertigem acompanhada de sintomas auditivos, como zumbido ou perda de audição. Já a vertigem é apenas um sintoma, a sensação de que o ambiente está girando, e pode ter várias causas, como a migrânea vestibular ^3,5.

Como acabar com a migrânea vestibular?

Não existe cura definitiva, mas é possível controlar e reduzir significativamente as crises com tratamento adequado, que inclui uso de medicamentos, mudanças no estilo de vida, fisioterapia vestibular e atenção aos gatilhos individuais. O acompanhamento médico é essencial ^1,2.

É possível conviver com a migrânea vestibular e ter qualidade de vida?

Lidar com a enxaqueca vestibular pode ser desafiador, mas com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível retomar o controle da rotina e reduzir a intensidade das crises. Portanto, se você enfrenta episódios recorrentes de tontura ou dor de cabeça, não ignore os sinais. Buscar aconselhamento médico é o primeiro passo para o alívio e o bem-estar ^1,2.

Neosaldina trata enxaqueca de forma segura e eficaz. Com ação analgésica e antiespasmódica, pode auxiliar no tratamento sintomático da migrânea vestibular e outros tipos de cefaleia ⁴.

Experimente o alívio de verdade com Neosaldina® e volte a ter dias mais leves e produtivos.

Neosaldina. Drágeas. dipirona, mucato de isometepteno, cafeína. Solução oral. dipirona, cloridrato de isometepteno, cafeína. Indicações: analgésico e antiespasmódico para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça, incluindo enxaqueca ou para o tratamento de cólicas.  MS 1.7817.0899. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2025.