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Já tomou remédio e continua com dor de cabeça?
Sintomas

Já tomou remédio e continua com dor de cabeça?

Fique atento à intensidade e à evolução da dor, pode ser que não seja um caso de dor de cabeça comum e que precise de um acompanhamento médico.

27/04/2022 | Autoria Neosa

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Existe uma grande quantidade de remédios no mercado com o objetivo de acabar com a dor de cabeça, com fácil acesso para compras, já que muitos não precisam de receita para adquirir. Porém, mesmo com a facilidade de compra, o consumo deve ser feito com moderação.1

Isso porque há casos em que a dor de cabeça pode se intensificar com o uso de remédios e também outros em que a dor de cabeça é só mais um sintoma de alguma doença, portanto, o uso do remédio não será tão efetivo para o quadro. Por isso, a informação e a ponderação nesses casos é de grande utilidade, elas podem levar a um diagnóstico e evitar que a dor de cabeça se prolongue.

A importância de entender os tipos de dor de cabeça e seus tratamentos

Para entender se a dor de cabeça precisa de um tratamento com remédios e se ele vai ser efetivo para amenizar a dor é preciso mapear suas características. Assim, é possível identificar o caso, se trata de uma dor de cabeça primária ou secundária, sendo a primária o caso em que a dor de cabeça é realmente o problema e a secundária em que é considerada o sintoma de outra doença.2

Para isso, contar com um profissional para o diagnóstico é fundamental também para que os remédios sejam indicados na dosagem correta, tratando do caso conforme sua especificidade.2

O médico é peça-chave para acompanhar o desenvolvimento do quadro e conseguir identificar se o remédio está tendo o efeito esperado ou não. Quando o uso de remédios é feito sem esse acompanhamento, existe um risco de ao invés de resolver a dor de cabeça, intensificá-la pelo efeito rebote do uso indiscriminado de remédios sem prescrição.3

Inclusive, existem casos específicos de dores de cabeça que são causadas pelo excesso de remédio. Isso acontece porque o quadro de dor passa a ficar mais intenso e sem resposta dos remédios, o que faz com que muitas pessoas aumentem a dose acreditando que isso vai resolver a dor, assim, esse ciclo se intensifica com o efeito contrário do esperado.3

Como saber quando procurar um médico?

O recomendado é que, se a dor de cabeça aparecer mais de três dias por mês se alongando por no mínimo três meses, um neurologista precisa ser procurado. Isso porque, assim como foi citado, existe o risco de a dor não passar com o remédio porque está associada à outra doença, configurando um quadro de cefaleia secundária.1

Alguns sinais podem ajudar a identificar que não se trata de uma dor de cabeça primária e merece a assistência de um profissional:


  • a dor começa subitamente

  • a intensidade é extrema

  • acompanha desmaio

  • possui febre

  • tem um padrão diferente de alguma dor de cabeça já sentida

  • paciente possui mais de 50 anos e não tem histórico de dor

  • trata-se de uma pessoa que passou por um transplante.2,3

Fique atento aos sinais para não adiar o tratamento da dor de cabeça. Quanto mais rápido ele começar, maiores as chances de descobrir o motivo certo da dor e tratá-la para que não haja uma evolução negativa do quadro.

Atenção à dor de cabeça que não passa

Uma dor de cabeça que não passa com remédio pode ser uma indicação de vários outros casos, somente um profissional pode fazer esse diagnóstico de maneira correta. Por isso, evite a automedicação desenfreada, principalmente, quando a dor permanece mesmo com os remédios. Isso é um alerta para que uma atenção mais especializada seja dada à sua dor de cabeça. Obedeça ao alerta e cuide da sua saúde.

Tenha uma vida ativa com um consumo saudável de água, exercícios físicos frequentes e uma alimentação rica em vitaminas. Assim, as chances de não ter dor de cabeça são maiores, logo, o uso de remédios será mais ponderado ou até mesmo suspendido.É muito melhor ter uma vida tranquila, sem dores frequentes que não passam com remédios, não é?


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