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Cervicalgia: o que causa desconforto na região da coluna cervical?

Descubra o que causa cervicalgia, os sintomas mais comuns, que remédio tomar para tensão muscular e como prevenir dores na cervical.

Publicado em: 03/09/2025 - Atualizado em: 03/09/2025

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Se você sente dores frequentes no pescoço, rigidez ao movimentar a cabeça ou desconforto que irradia para os ombros e braços, pode estar com cervicalgia ¹.

Esse termo médico se refere à dor localizada na região cervical da coluna, ou seja, na parte do pescoço ¹.

Bastante comum no dia a dia, especialmente entre pessoas que permanecem muitas horas no computador, carregam peso incorretamente ou dormem em posições inadequadas, a cervicalgia pode variar de um incômodo leve a uma dor intensa e incapacitante ¹.

Além das dores localizadas, a condição pode se manifestar com formigamentos, perda de força nos braços e cefaleias tensionais ¹.

Entender as causas e os sintomas de cervicalgia é essencial para evitar que o problema se agrave e afete outras áreas do corpo ¹.

Neste artigo, você vai entender o que provoca a dor cervical, como reconhecer os sinais e quais são os tratamentos mais indicados — desde medidas simples no dia a dia até terapias específicas e uso de medicamentos.

Resumo

  • Cervicalgia é a dor localizada na região cervical da coluna. Pode ser aguda ou crônica e está frequentemente associada à má postura, tensão muscular, traumas ou problemas nas articulações e discos intervertebrais cervicais ¹.
  • As causas incluem má postura, uso excessivo de celular ou computador, tensão muscular, artrite, hérnias de disco, traumas, envelhecimento natural da coluna e estresse. Movimentos repetitivos ou dormir em posição inadequada também podem desencadear ou agravar a dor cervical ².
  • Os principais sintomas são dor e rigidez no pescoço, limitação de movimento, sensação de peso na cabeça, irradiação da dor para ombros e braços, formigamento, fraqueza muscular e, em alguns casos, dor de cabeça ou tontura ².
  • O tratamento inclui repouso, aplicação de calor local, analgésicos ou anti-inflamatórios, fisioterapia e correção postural. Em casos persistentes, pode-se recorrer a técnicas, como acupuntura, pilates ou bloqueios anestésicos. Manter hábitos saudáveis e evitar gatilhos é essencial para prevenir reincidência ³.

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O que é cervicalgia?

Cervicalgia é a dor localizada na região cervical da coluna, ou seja, no pescoço. Essa condição é bastante comum e pode afetar pessoas de diferentes faixas etárias, especialmente aquelas que mantêm posturas inadequadas por longos períodos, como quem trabalha em home office ou permanece muito tempo no celular ¹.

A dor pode ser leve e passageira. Porém, pode evoluir para um quadro crônico, o que compromete atividades simples do dia a dia, como dirigir, trabalhar, dormir ou simplesmente virar a cabeça ¹.

Quando não tratada corretamente, pode impactar significativamente a qualidade de vida ao limitar movimentos e afetar o bem-estar físico e emocional ¹.

O que causa cervicalgia?

Comumente, associa-se essa condição a hábitos posturais. Entender o que causa cervicalgia é fundamental para prevenir e tratar o problema eficazmente ².

A seguir, destacamos os fatores mais frequentes ².

  • Má postura: permanecer por longos períodos com o pescoço inclinado, como ao olhar o celular ou computador, sobrecarrega a musculatura cervical.
  • Tensão muscular: o estresse emocional pode provocar contrações involuntárias dos músculos do pescoço e gerar dor.
  • Traumas: acidentes ou quedas que afetam a região cervical, como o “efeito chicote”, podem desencadear dores persistentes.
  • Problemas articulares ou ósseos: hérnias de disco, artrite, artrose e outras alterações na estrutura da coluna cervical podem causar dor crônica.
  • Sedentarismo: a falta de atividade física contribui para o enfraquecimento da musculatura que estabiliza a coluna.

Quais os sintomas de cervicalgia?

Os sintomas variam conforme a gravidade e a causa da dor. Porém, alguns sinais são recorrentes, como rigidez no pescoço e formigamento nos braços ².

  • Dor no pescoço: o sintoma mais comum, geralmente localizado, mas que pode irradiar para os ombros ou braços.
  • Rigidez: dificuldade para movimentar o pescoço, especialmente ao acordar ou após longos períodos na mesma posição.
  • Cefaleia tensional: dores que começam na nuca e se espalham pela cabeça, associadas à contração muscular cervical.
  • Formigamento nos braços: em casos em que há compressão de nervos, pode-se sentir dormência ou formigamento nos membros superiores.
  • Fraqueza muscular: sensação de perda de força nos ombros, braços ou mãos.
  • Estalos ou crepitações: sons ao movimentar o pescoço, o que indica desgaste ou alterações nas articulações.

Como tratar desconforto na região da coluna cervical?

É possível aliviar o desconforto na região da coluna cervical com medidas simples. Porém, é essencial procurar um profissional de saúde, como um ortopedista ou fisioterapeuta, para um diagnóstico correto e tratamento adequado ³.

  • Adote uma boa postura: mantenha a cabeça alinhada com o tronco e evite permanecer curvado ao usar dispositivos eletrônicos.
  • Faça pausas durante o trabalho: levantar-se, alongar e movimentar o pescoço ajuda a evitar sobrecargas musculares.
  • Aplique compressas mornas: o calor local relaxa os músculos e alivia a dor.
  • Pratique exercícios de fortalecimento e alongamento: atividades com orientação de um fisioterapeuta contribuem para o fortalecimento da musculatura cervical.
  • Evite carregar peso excessivo: principalmente nos ombros, como bolsas ou mochilas, que desestabilizam a coluna.
  • Administre medicamentos analgésicos e relaxantes musculares: sempre sob recomendação médica e conforme indicações da bula.

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Aliviar a dor é importante, mas tratar a causa com acompanhamento profissional é essencial para uma recuperação duradoura e mais qualidade de vida 4.

 

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Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.

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