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Entenda quais as causas da dor de cabeça na gravidez, quando o sintoma é preocupante e o que a gestante pode fazer para aliviar o incômodo.
Publicado em: 20/08/2024 - Atualizado em: 23/07/2025
Sentir desconfortos durante a gestação é relativamente comum, mas é importante saber que você não pode ignorar os sintomas. A dor de cabeça na gravidez, por exemplo, pode ter causas simples, como noites sem o devido descanso ou mudanças hormonais, que são normais nesse período. Entretanto, também pode ser um sinal de alerta para condições mais sérias 1,2.
Logo, é fundamental prestar atenção aos sinais do corpo e buscar orientação médica quando a dor é frequente, intensa ou diferente do habitual. Isso porque só um obstetra pode indicar exames, tratamentos e alternativas não medicamentosas para aliviar o incômodo de forma segura.
Quer entender quando a dor de cabeça merece atenção especial e como lidar com o sintoma nesse período tão delicado? Continue a leitura e saiba mais!
Resumo
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A dor de cabeça de um lado só na gravidez (ou em ambos os lados) não é um sintoma normal, embora possa ser comum, com cerca de 35% das gestantes com queixa de cefaleia, inclusive no período pós-parto ¹.
Apesar da porcentagem alta, quando o sintoma aparece, é importante que a mulher informe o seu médico o mais rápido possível ².
Afinal, por mais que possa ser um sintoma de adaptação do organismo frente à gestação, assim como acontece com a náusea e o vômito, o quadro pode indicar problemas mais sérios que podem colocar a vida do bebê e da mamãe em risco 1,2.
A dor de cabeça pode ser primária ou secundária — e essa classificação é essencial para definir a gravidade do sintoma, descobrir possíveis causas e saber qual o tratamento recomendado 1,3.
Uma cefaleia primária é aquela que não está relacionada a nenhuma outra condição de saúde ou uso de medicamento. Esse é o caso da dor relacionada a alterações hormonais, desidratação e mudanças na alimentação, enxaqueca ou dor de cabeça tensional 1,3.
Quando a gestante sofre com esses tipos de dor, também é recomendado informar o obstetra. No entanto, sozinhos, não são quadros preocupantes. Principalmente no caso de mulheres que já sentiam o incômodo antes 1,3.
O problema está no caso de mulheres que sentem muita dor de cabeça na gravidez e que se enquadram em cefaleias secundárias. Ou seja, quando a dor é sintoma de outro problema de saúde 1,3.
Nesse caso, a gestante pode estar enfrentando condições sérias que precisam de atenção, como 3-6:
A seguir, entenda cada uma em mais detalhes.
A trombose venosa cerebral é uma condição em que um coágulo se forma em uma das veias que transportam sangue para o cérebro e bloqueia parcialmente esse fluxo ³.
Além da dor de cabeça, a trombose cerebral causa disfunções neurológicas e aumento da pressão. Nesse quadro, a intervenção médica rápida é essencial para evitar sequelas permanentes e até mesmo o óbito ³.
A interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro provoca o AVC ou Acidente Vascular Cerebral 4.
Esse “intervalo” no fluxo do sangue pode acontecer por um trombo, que bloqueia totalmente uma veia, ou quando um vaso se rompe. Em ambos os casos, há riscos 4.
Nesse caso, a mulher costuma sentir dor de cabeça de um lado só na gravidez 4.
A hipertensão gestacional é um aumento da pressão arterial, que normalmente acontece após a vigésima semana da gravidez. Esse problema afeta cerca de 10% das gestantes e pode provocar dor de cabeça 5.
Normalmente, a pressão é regularizada em até dez dias após o parto, mas há casos em que a mulher se torna hipertensa depois da gestação 5.
Em certos casos, a hipertensão pode acontecer associada a uma condição chamada pré-eclâmpsia, que além de elevar a pressão, danifica outros órgãos, como os rins e o fígado 6.
Essa condição pode ser perigosa tanto para a mãe quanto para o bebê, e costuma apresentar os seguintes sintomas 6:
Sim! De certa forma, esses sintomas são comuns durante os meses de gestação, embora o vômito seja mais frequente e associado ao quadro do que a dor de cabeça 1,7.
Normalmente, a náusea e o vômito ocorrem devido às alterações hormonais que acontecem muito rapidamente e ao uso de vitaminas específicas, principalmente durante o primeiro trimestre 7.
Já a dor de cabeça pode ser tanto por estresse e tensão quanto por questões mais sérias, como problemas de coagulação do sangue e aumento da pressão 1.
Também pode acontecer de você sentir dor de cabeça logo após vomitar. Esses sintomas associados são muito frequentes em casos de enxaqueca 1.
A dor de cabeça na gravidez por si só não pode fazer mal ao bebê. No entanto, a causa do sintoma pode ser uma condição que afeta a saúde da criança. Entende a diferença?
A cefaleia, sozinha, não interfere em nada na formação do bebê, apenas provoca incômodo à mãe. Porém, caso seja sinal de um quadro sério, então o feto pode sofrer consequências 1,6.
Por exemplo: em quadro de pré-eclâmpsia, o aumento da pressão arterial pode interferir no fornecimento de sangue para o bebê e impactar seu crescimento, além de ser uma possível causa para abortos, prematuridade e sofrimento fetal 6.
Por isso, se você sentir o desconforto, entre em contato com o seu obstetra o mais rápido possível. Combinado? Afinal, a dor de cabeça na gravidez pode fazer mal ao bebê em alguns casos, e é importante descartar qualquer condição perigosa 1.
Somente um médico, de preferência o obstetra que acompanha o seu pré-natal, pode recomendar o tratamento medicamentoso para dores na gravidez. Afinal, embora existam remédios de uso liberado para gestantes, vários são contraindicados — e muitos são até proibidos para grávidas e lactantes 8.
Neosaldina, por exemplo, tem ação analgésica e antiespasmódica, e é indicado para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça, inclusive enxaquecas. Para grávidas, seu uso só é permitido com orientação médica 9.
Por outro lado, lactantes não podem usar Neosaldina. Caso o uso seja necessário, você deve interromper a amamentação 9.
Para saber mais sobre as indicações e as contraindicações de Neosaldina, leia a bula completa.
Além disso, para aliviar a dor, você pode 3,4:
Para usar Neosaldina na gravidez, é fundamental consultar seu médico e avaliar o caso. Apesar de ter ação analgésica eficaz contra dores de cabeça, o medicamento pode conter substâncias contraindicadas para gestantes. Portanto, não se automedique e converse com o obstetra antes de tomar qualquer remédio durante a gestação 10.
A dor de cabeça no final da gestação pode ocorrer devido a alterações hormonais, estresse, pressão alta ou condições mais sérias, como pré-eclâmpsia. Mesmo que o sintoma pareça comum, é fundamental informar o obstetra, pois pode indicar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. O diagnóstico correto é essencial para o tratamento 2-6.
O melhor analgésico para gestante deve ser sempre indicado pelo obstetra. Embora alguns medicamentos sejam seguros durante a gravidez, muitos são contraindicados. Portanto, é importante não se automedicar. A escolha do remédio ideal depende da fase da gestação, da intensidade da dor e das condições de saúde da paciente 8.
Grávida pode tomar Neosaldina somente com recomendação médica. O medicamento contém ativos com ação analgésica e antiespasmódica, eficazes para dor de cabeça e enxaqueca, mas pode não ser seguro para gestantes. Logo, o uso requer avaliação do obstetra que acompanha o pré-natal. Já em lactantes, o uso é contraindicado 9.
Sabemos que esse momento exige ainda mais cuidado com a sua saúde e a do bebê. Então, converse com seu médico antes de tomar qualquer medicamento, inclusive Neosaldina.
Como sabemos, Neosaldina é uma aliada no alívio das dores de cabeça e da enxaqueca, mas seu uso durante a gravidez precisa de orientação profissional.
Neosaldina. Comprimido revestido. Dipirona, mucato de isometepteno, cafeína. Indicações: analgésico e antiespasmódico para o tratamento de diversos tipos de dor de cabeça, incluindo enxaqueca ou para o tratamento de cólicas. MS 1.7817.0899. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Julho/2025.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro em 1994, com residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, concluída em 1996. Atuou na liderança de unidades hospitalares e maternidades entre 2004 e 2005, onde adquiriu sólida vivência em gestão médico-hospitalar.
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